sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FRAMENGO

Fla busca novo herói contra a queda

Assim como em anos anteriores, Rubro-Negro espera que uma boa e iluminada alma apareça para ajudar o time a continuar na elite

Títulos e sustos. Na última década, não foram poucas as vezes que os rubro-negros acompanharam as rodadas derradeiras do Brasileirão com o coração aos pulos. Para o bem e para o mal. Se em 2009 o sofrimento transformou-se em euforia com a conquista do título, em outras ocasiões serviu de lição. Uma lição que o Rubro-Negro insiste em não aprender. A atual temporada mostra bem. A três rodadas do fim do Nacional, o time ainda não está livre do risco de rebaixamento. Neste sábado, enfrenta o Guarani, concorrente direto, no Engenhão, às 19h30m (de Brasília) (ESSA GANHAMOS!), em uma decisão às avessas. Vitória praticamente resolve a vida do Fla. Empate ou derrota aumentam o sofrimento. As equipes estão próximas na tabela. Os cariocas estão em 14º, com 40 pontos, apenas três a mais que o Bugre.
Fato é que o Flamengo precisa de heróis. Heróis antiqueda. Um que seja. Alguém que, assim como em 2001, 2002, 2004 e 2005, apareça para evitar que o clube manche sua história. Sobram candidatos no grupo atual. Mais velhos, mais novos, crias do clube, artilheiros em dívida. Para inspirá-los, o GLOBOESPORTE.COM relembra a história de alguns dos salvadores que passaram pela Gávea.

Em 2001, Felipe Melo, Juan e Roma aparecem

Naquele ano, o Flamengo conquistara o tricampeonato carioca, a Copa dos Campeões, que garantiu a vaga na Libetadores do ano seguinte, chegou à final da Copa Mercosul (perdeu para o San Lorenzo-ARG), mas no Brasileiro foi muito mal. Conseguiu evitar a queda para a Segunda Divisão por pouco. Na classificação final, foi o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Em 27 jogos, fez 29 pontos, só dois a mais que o Santa Cruz.
A fuga teve dois momentos importantes. Ambos passaram por Juiz de Fora-MG. O mais marcante foi a vitória por 2 a 0 na última rodada, com gols de Juan e Roma (veja o primeiro vídeo). Duas rodadas antes, em 18 de novembro, um desconhecido de 18 anos, cria da base, viveu dia de herói. Contra o Internacional, Felipe Melo, na época considerado um meia ofensivo, fez o único gol do jogo, de cabeça. Com um detalhe: Carlos Alberto Torres, técnico do clube na ocasião, simplesmente não o conhecia. Foi Clemer, reserva do goleiro Julio César, quem indicou Felipe ao treinador
Eu tinha jogado um ou dois jogos com o Zagallo. Ele saiu e entrou o Torres, que não conhecia bem o time, principalmente os mais jovens. O empate era ruim para o Flamengo, que estava com muito medo de jogar. Foi quando o Clemer me chamou no banco de reservas para eu entrar no jogo. A primeira bola eu nem consegui dominar, de tão nervoso. A emoção de torcedor falava mais alto. Aí veio o escanteio, que o Pet cobrou. Eu subi atrás do Juan e me lembro até hoje da bola entrando no cantinho. No dia seguinte, estava em todas as capas de jornais – relembra o jogador do Juventus.
Não é apenas a cabeçada que continua viva na memória de Felipe Melo. A tensão da semana do jogo também é inesquecível.
- Quando chegamos a Juiz de Fora, dois torcedores entraram no ônibus e queriam bater no Pet. Em uma entrevista, ele tinha falado que não seria vergonha se o Flamengo caísse. Aquilo deixou o clima muito pesado, até para os mais experientes. Você via no rosto de cada um que a pressão era grande, todos apavorados – conta Felipe, que aposta em Deivid como o herói rubro-negro em 2010.
- Apesar de não viver um bom momento, pode salvar o Flamengo. Ele jogou comigo no Cruzeiro, em 2003, sei do que ele é capaz. É difícil ver o Flamengo, uma potência do futebol, na situação em que está. É um time que nunca poderia brigar para não cair. Mas confio muito no Flamengo, no trabalho do Luxemburgo, e na Patrícia, que é uma presidente que vive o Flamengo.
Liédson é o destaque de 2002
O clube vivia um momento de crise política. Edmundo dos Santos Silva fora afastado da presidência acusado, por exemplo, de improbidade administrativa. Sem dinheiro para manter os caros times montados naquela gestão, deu-se início a uma péssima fase no futebol rubro-negro, com nomes como Wendel, Messias, Rubens e Sandro Hiroshi.
Duas vitórias e dois empates livraram o Flamengo da zona de rebaixamento na reta final. O time derrotou Botafogo e Portuguesa e empatou com Palmeiras e Guarani. Não houve um herói, o tal salvador, mas o atacante Liédson, artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols, foi o destaque. Nos momentos decisivos, os laterais Alessando e Athirson e o atacante Zé Carlos fizeram gols importantes. Na disputa com 24 clubes, a equipe terminou em 18º, três pontos à frente do Z-4.
2004: alívio e polêmica na comemoração de Felipe
O Rubro-Negro passou boa parte do campeonato na zona do rebaixamento e só conseguiu se livrar no último jogo, com uma goleada por 6 a 2 sobre o Cruzeiro, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Era o segundo ano da fórmula por pontos corridos. Na partida decisiva, André Bahia, duas vezes, Ibson, Wheliton, Athirson e Felipe marcaram. Este último causou polêmica ao jogar a camisa para o alto na comemoração. Em 2010, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, disse apenas que extravasou ao fazer o gol mais bonito da carreira. A equipe terminou em 17º, com quatro pontos de vantagem para a área de risco.
2005: o Anjo Negro de Joel
O Rubro-Negro fez uma campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro. A nove rodadas do fim, ocupava uma posição delicada. Até que o técnico Joel Santana, hoje no Botafogo, foi contratado para salvar a equipe. Em nove partidas, foram seis vitórias e três empates, com aproveitamento de 77,78%. Um gol de Obina, aos 43 minutos do segundo tempo do jogo contra o Paraná, fora de casa, livrou o clube da Série B. Se serve de inspiração, o gol do Anjo Negro foi marcado em 20 de novembro de 2005, exatamente a mesma data do jogo do Fla contra o Guarani, neste sábado.
- Foi um momento muito difícil para nós no campeonato, um momento em que, se a gente perdesse aquele jogo, poderia até descer para a Segunda Divisão. Faltando cinco minutos, o Joel me chamou e eu consegui fazer o gol. Para mim foi marcante e o torcedor lembra disso até hoje. Depois daquele gol, virei um dos xodós da torcida – disse o atacante, hoje no Atlético-MG.
Outros nomes importantes daquela campanha foram o lateral-direito Léo Moura, capitão do time atualmente, e o meia Renato, artilheiro da equipe na temporada com 14 gols, 12 deles no Nacional. Além deles, o atacante paraguaio César Ramírez, o El Tigre, ajudou. Na reta final, fez o gol da vitória sobre o Palmeiras, por 1 a 0, no Palestra Itália, e dois no triunfo por 3 a 0 sobre o Fortaleza, no Rio. No campeonato com 22 clubes, o Fla terminou em 15º, com 55 pontos.
Os candidatos a herói de 2010
Léo Moura
Dos hexacampeões, é um dos poucos que mantiveram a boa fase. Virou capitão da equipe e recentemente completou 300 jogos no clube. Léo tem identificação com a torcida e de vez em quando faz seus gols.
 Angelim já fez gols de
título no Flamengo
O posto de herói do Flamengo, pelo menos até o fim deste ano, é de Ronaldo Angelim. O gol do título do Brasileirão da temporada passada, na última rodada do campeonato, é histórico, deu fim ao jejum de 17 anos. O Magro de Aço é sempre uma boa arma na jogada aérea.
Renato
Aos 32 anos e após três temporadas nos Emirados Árabes, o apoiador mudou o estilo. Não tem o mesmo vigor físico de 2005, mas ganhou experiência e continua fazendo seus gols de falta. Tenta, novamente, ajudar o Flamengo a permanecer na Primeira Divisão.
 Diogo diz que é hora
de desencantar
Em 15 jogos, apenas um gol. Diogo reconhece que está em dívida com a torcida do Flamengo. Tem sido um dos jogadores mais cobrados por Vanderlei Luxemburgo nos treinos. “É a hora de desencantar”, afirmou.
Deivid sentiu o ritmo na volta ao Brasil, depois  de cinco anos na Europa, e só balançou as redes quatro vezes em 16 partidas. Como os artilheiros não esquecem o caminho do gol, há esperança de que ele possa desencantar nas últimas três partidas.
Val Baiano
É o Obina da vez. Já foi vilão, virou xodó depois de fazer três gols, e atualmente disputa uma vaga no ataque. 
 Diego Maurício: base
salvadora?
Assim como Felipe Melo, Roma e Juan, é cria da base rubro-negra. Ponto para ele. É mais uma peça do ataque indefindo de Luxemburgo e será reserva contra o Guarani. Felipe Melo também saiu do banco em 2001 e foi decisivo.

RETIRADO DE:
http://www1.voluvia.com.br/?p=2334

sábado, 20 de novembro de 2010

HUMOR

20 Sinais Inconfundíveis de Que Você é Brasileiro


Não é difícil identificar um brasileiro. Mesmo que ele não diga uma palavra, algumas características fazem com que ele se torne uma pessoa inconfundível, em qualquer lugar do mundo.

1. Você compra um carro com mais de 10 anos de uso por mais de 10 mil e fica devendo mais de 20 mil para o banco.
2. Você compra um carro zero por 60 mil, assume uma dívida de 5 anos e só dirige nos finais de semana porque não tem dinheiro para a gasolina.
3. Você compra um carro que custa 10 mil dólares no exterior por 60 mil reais e se acha esperto.
4. Você reclama que carro zero desvaloriza muito depressa.
5. Seu carro já não tão zero vaza óleo e tem os pneus carecas porque você não tem dinheiro para a manutenção.
6. Você fica pagando o carro por mais 3 anos depois de roubado, porque não tinha dinheiro para o seguro.
7. Você viaja para o exterior e logo que chega sai procurando por restaurantes que sirvam arroz e feijão.
8. Você vai para o exterior fazer um curso de inglês e passa o tempo inteiro cercado de brasileiros.
9. Você estuda inglês por 5 anos e não se atreve a assistir a um episódio de Seinfeld, Seinfeld!, sem legendas.
10. Você compra roupas na Renner e na C&A.
11. Você passa a tarde de domingo no shopping, cercado de gente que usa as mesmas roupas que você, também compradas na Renner e na C&A.
12. Você usa perfume barato daqueles que imitam (tentam) perfume francês.
13. Você parcela tênis de marca no cartão de crédito.
14. Você paga a conta do McDonald’s com cartão de crédito.
15. Você paga o valor mínimo da fatura do cartão de crédito.
16. Você gasta uma fortuna comprando um Blu-ray e uma TV de alta-definição para assistir Dois Filhos de Francisco e novela da Globo.
17. Você passa mais tempo no SPC do que com o crédito em dia.
18. Você pede para a sogra “tirar uma TV nova” porque nem com o crédito em dia consegue comprar mais nada, já que só saiu do SPC porque suas dívidas com literalmente todas as lojas caducaram.
19. Você assiste a filme dublado porque “não consegue prestar atenção se tiver que ler”.
20. Você assiste a filme dublado porque não consegue ler rápido ou, mais provável, não entende o que lê, mas não admite.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AOS COLEGAS BOMBEIROS DE SERGIPE

Os serviços de Bombeiros no Brasil e as tentativas de privatização pelos “Bombeiros Voluntários” – perspectivas de um novo modelo

A participação de voluntários nas atividades de bombeiros no Brasil é bastante antiga, ocasionada por uma demanda reprimida, aliado a histórica ausência do Estado nesse setor.
Na região sul do Brasil, particularmente nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, unidades da federação povoadas principalmente por imigrantes europeus, surgiram nas últimas décadas em diversos municípios entidades civis sem fins lucrativos que se puseram a executar ações típicas de bombeiros, as quais estão organizadas em associações estaduais, com forte participação política, aliada a participação do poder econômico, e mesmo de recursos públicos, no custeio dessas entidades.
Esse movimento de privatização dos serviços de bombeiros, através dos auto denominados “corpos de bombeiros voluntários” vem avançando pelo Brasil, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul, passando de 06 (seis) municípios com bombeiros privados em 1997, para mais de 40 municípios em 2007.
Importante destacar que a execução desse serviço público por entidades privadas de bombeiros não encontra amparo na legislação brasileira, visto que é uma atividade constitucionalmente reservada aos Estados membros e ao Distrito Federal, através de seus Corpos de Bombeiros Militares, a quem cabe a orientação técnica e o interesse pela eficiência operacional de seus congêneres municipais e particulares, conforme estabelece o § 2° do Art. 44 do Decreto n° 88.777 de 30 de setembro de 1983 (R-200).
Com referência a esse dispositivo legal, cabe ressaltar que a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 144, V e § 5°, definiu que cabem aos Corpos de Bombeiros Militares os serviços de bombeiros, a serem definidos em lei específica e a execução de atividades de defesa civil, não tratando em nenhum momento de corpos de bombeiros municipais ou particulares. Sendo que por “congêneres particulares” entende-se as brigadas das empresas privadas previstas, conforme o que estabelece o Art. 140 do Decreto n° 11.258 de 16 de setembro de 1988, que estabelece o regulamento de segurança contra incêndio e pânico, no Distrito Federal.
Dessa forma as entidades sem fins lucrativos ou organizações não governamentais que atualmente operam serviços de prevenção e combate a incêndio, busca e salvamento, e mais recentemente o atendimento pré-hospitalar, não encontram amparo na carta magna ou na legislação infraconstitucional federal, estando apenas presente em legislações estaduais ou municipais, as quais são de questionável constitucionalidade.
Diante dessa constatação podemos inferir que a sua atividade nessa área é flagrantemente ilegal, por inúmeras razões, dentre as quais podemos destacar:
•    Trata-se de serviço público próprio do Estado, de natureza essencial, o qual segundo sedimentado em nossa doutrina é indelegável ao particular, principalmente quando essa atividade envolve o poder de polícia administrativo do Estado. Entretanto em diversos municípios brasileiros a atividade de fiscalização de projetos e vistorias é realizada por essas entidades de direito privado, entre os quais podemos citar os municípios de Joinville e Jaraguá do Sul em Santa Catarina.
•    O exercício de função pública, pelos entes privados na seara dos serviços de natureza essencial da área de segurança pública contraria disposições do ordenamento jurídico pátrio, pois a sua atuação em sinistros ou acidentes com vítimas fatais ou com lesões corporais, viola o local do crime, e sua ação em atos de fiscalização e vistorias e exame de projetos, configura, em tese, a prática de crime de usurpação de função pública, previsto no Art. 328 do Código Penal Brasileiro.
•    Constata-se a grande maioria das entidades privadas que desenvolvem atividades de bombeiros no sul do Brasil mantêm em seus quadros funcionários profissionais, ou seja, com vínculo empregatício e remuneração mensal, não se caracterizando como serviço voluntário, conforme o que estabelece a Lei 9.608/98.
•    Em alguns municípios, dos quais destacamos o município de Joinville, tais profissionais mantêm vínculo com sindicatos de trabalhadores da iniciativa privada, de outras atividades, visto que a profissão de bombeiro não é regulamentada no Brasil, pois se trata de uma função pública integrante dos quadros funcionais dos Corpos de Bombeiros Militares Estaduais e do Distrito Federal.
•    Importante destacar que uma das funções primordiais de um Estado democrático de direito é a segurança e proteção do cidadão, entretanto, aproximadamente 80% (oitenta por cento) dos municípios brasileiros não dispõe dos serviços de prevenção, combate a incêndios, busca e salvamento, atribuições constitucionais dos Corpos de Bombeiros Militares, como órgão do sistema de segurança pública, estabelecido no Art. 144 da Constituição Federal de 1988.
O assunto, pela sua relevância no contexto social brasileiro merece das autoridades constituídas uma atenção especial e a busca de solução para o problema, em ação conjunta com a sociedade,
Nesse sentido, entendemos que a parceria entre o poder público e a comunidade apresenta-se viável, onde se mantém um efetivo fixo de bombeiros militares, adequado ao porte do município, os quais são responsáveis pela capacitação e manutenção dos bombeiros civis comunitários, que prestam o serviço voluntário.
Como exemplo de programa bem sucedido entre o Estado e a sociedade civil organizada, podemos destacar o projeto catarinense denominado “Corpo de Bombeiros Comunitário”, que é a parceria entre Estado, por meio do Corpo de Bombeiros Militar e a comunidade, por meio dos cidadãos e cidadãs que prestam o serviço voluntário, após treinamento específico ministrado pelos bombeiros militares.
O êxito do projeto é comprovado pelo fato de que Bombeiro Comunitário, iniciado no ano de 1997, permitiu a expansão dos serviços a mais 65 (sessenta e cinco) municípios, passando de 24 (vinte e quatro) em 1996, para 89 (oitenta e nove) em 2008, com acréscimo de apenas 440 (quatrocentos e quarenta) Bombeiros Militares em seu efetivo. Dessa forma essas comunidades passaram a ser assistidas pelo serviço essencial de bombeiros, sem comprometimento da qualidade e em consonância com os preceitos legais vigentes.
Tal medida permite a implantação de novas Organizações de Bombeiro Militar em outros municípios, atendendo a demanda existente, com custo/benefício compatível com a realidade econômica do Estado, o qual dispõe de recursos limitados para custeio de pessoal, em cumprimento aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Além de Santa Catarina, outros Estados estão adotando o programa de voluntariado em suas instituições militares como forma de expandir seus serviços a um número maior de municípios, conforme demonstram estudos realizados.
Necessário destacar que a prestação do serviço voluntário nos Corpos de Bombeiros Militares enseja o estabelecimento de regulamentação pelo Estado, a fim de dar sustentação legal à sua atuação, tanto com relação à responsabilidade do agente, como em relação às garantias que o ordenamento jurídico assegura ao cidadão.
Assim, o serviço voluntário é uma realidade no Brasil, que permite ao cidadão participar, de forma democrática e ativa na solução dos problemas enfrentados pela sociedade contemporânea.
O Estado, por sua vez deve desempenhar papel de fomentador da participação comunitária nos serviços prestados à população, entretanto mantendo seu papel como responsável pelos serviços públicos, conforme estabelece o ordenamento jurídico brasileiro, e de forma alguma buscar transferir a sua responsabilidade à sociedade.
A busca da inovação deve ser constante, pois representa nova forma de tratar os problemas, havendo, ou não, recursos financeiros suficientes. Significa normalmente reverter uma condição negativa para estabelecer uma relação positiva. Inovar também é olhar com outros olhos os problemas, descobrir novas formas de desenvolvimento, redescobri-la com olhos não presos a um paradigma antigo e tradicional.
O processo de voluntariado no Brasil é uma realidade e o cidadão mostra-se motivado por valores de cidadania e solidariedade, doa seu tempo, trabalho, talento e competência, de maneira espontânea e não remunerada, em prol de causas de interesse social e comunitário.
A ação voluntária verdadeira visa a ajudar pessoas, a resolver problemas sociais, a melhorar a qualidade de vida da comunidade. Seu sentido é eminentemente positivo ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo.
O voluntariado não tem como fim competir com o trabalho remunerado nem substituir a ação do Estado, pois sua função não é a de compensar carências de recursos humanos. Uma sociedade participativa e responsável, capaz de agir, não espera tudo do Estado, mas, tampouco abre mão de cobrar do governo àquilo que só ele têm a competência e pode fazer, e obrigação como resposta aos tributos pagos pelo cidadão.
Uma análise mais profunda indica a necessidade de que o Estado se manifeste efetivamente, por meio de suas instituições de Bombeiros Militares, visando estabelecer a implantação do serviço voluntário, baixando portarias e/ou resoluções disciplinando esta importante modalidade de prestação de serviço.
As Corporações de Bombeiros Militares Estaduais, a exemplo de outras instituições públicas, não podem e não devem permanecer estáticas, devem sim inovar e buscar soluções alternativas cujo custo/benefício seja compatível com a realidade econômica nacional, perfeitamente amparada pelo ordenamento jurídico, particularmente a Lei n° 9.608 de 18 de fevereiro de 1998.
Por derradeiro podemos concluir que o serviço voluntário se apresenta como uma medida legal, viável, sem prejuízo da coordenação e controle, para a ampliação dos serviços prestados pelos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados da Federação às comunidades e aos municípios desassistidos, e também, sem comprometer a qualidade desses serviços essenciais prestados à sociedade,

JOSÉ LUIZ MASNIK, é Oficial Superior (Coronel) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade do Contestado – Campus Canoinhas/SC. Bacharel em Direito pela Universidade do Contestado – Campus Curitibanos/SC. Curso Superior de Bombeiro Militar no Centro de Altos Estudos de Comando e Estado Maior do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.




RETIRADO DO BLOG DA ASPRASE

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FRAMENGO

ESTE É O FLAMENGO!!!!!!!!!!



Os dirigentes estão chocados com as noites e os gastos de Luxemburgo com o pôquer. Perder R$ 1 milhão em uma noite é demais…

Excelente e dolorida matéria da revista ESPN.

Sem enfeites, relaciona a decadência de Luxemburgo às noites jogando pôquer.

Em uma só noite de jogatina, ele teria perdido R$ 1 milhão.

Outra vez, perdeu R$ 200 mil.

Viagens para fora do Brasil para disputar torneios.

Uma obsessão.

Como ter concentração para comandar uma equipe?

Como treinar pela manhã se passou a noite jogando?

No mundo de futebol, há anos se comenta a atração de Luxemburgo pelo pôquer.

Mas ninguém havia ido atrás e mostrado de maneira tão clara o que o baralho fez com ele.

Inclusive no Atlético Mineiro, jogando com a cúpula do BMG.

Triste, chocante.

Um treinador cinco vezes campeão brasileiro.

Que já dirigiu a seleção nacional.

O Real Madrid.

Há seis anos não conquista algo relevante no futebol.

Ele não esconde para ninguém que gosta mesmo de pôquer.

Parece ter orgulho ao falar do assunto.

Com a dura confirmação da atração pelo jogo, novas portas de clubes grandes se fecham para ele.

Como dar o comando de um time a uma pessoa capaz de perder R$ 1 milhão em uma noite jogando baralho?

No São Paulo, os dirigentes cumprimentaram Juvenal Juvêncio por não tê-lo contratado.

No Palmeiras, conselheiros dizem que todos no clube sabiam que a situação era descabida.

No Corinthians, perdeu os raros defensores que tinha.

E no Santos, os diretores de Luís Álvaro comemoram por ele ser cabo eleitoral de Marcelo Teixeira.

Empresários comentam assustados a repercussão da reportagem.

Uma grande ironia na vida de Vanderlei Luxemburgo.

Foi o pôquer que garantiu a sua sobrevivência no Flamengo.

Lateral medíocre, Zico não permitiu que saísse logo da Gávea.

Era o melhor jogador de baralho da Gávea.

E passava noites jogando e distraindo o maior ídolo rubro negro de todos os tempos.

Só que a brincadeira ficou séria.

O resultado está aí, escancarado para todos.

Quem aplaudiu Vanderlei Luxemburgo entendeu o porquê de ele não conseguir reagir.

Mesmo quem não o suporta, tem outro olhar sobre esse treinador com tanto potencial.

Impossível não ficar constrangido com o que ele fez com a própria carreira...

(Recebo às 18h10, telefonema do assessor de imprensa do BMG.

Ele diz que o presidente do banco, Ricardo Guimarães, tinha uma nota de esclarecimento sobre a reportagem da ESPN.

E que gostaria de esclarecer também os leitores do blog, já que o post tem a reportagem da ESPN como base.

Direito dele.

Abaixo, a íntegra da nota.)

A propósito da matéria intitulada “O último blefe de um jogador”, veiculada na Revista ESPN, venho esclarecer que em nenhum momento fui procurado pela reportagem para me manifestar a propósito dos fatos noticiados.

Tivesse sido observada essa regra jornalística, teria tido a oportunidade de esclarecer os seguintes pontos:

1) É notório que o Banco BMG patrocina o Clube Atlético Mineiro. Entretanto, o Banco não tem qualquer ingerência nem no Departamento de Futebol do referido clube, nem em outras agremiações que também patrocina, seja na indicação ou contratação de atletas e treinadores, seja no pagamento de remuneração direta a estes profissionais;

2) Conheço o técnico Vanderlei Luxemburgo como profissional do esporte, sendo que o mesmo nunca privou de minha intimidade ou frequentou minha casa, muito menos para a prática de jogos de azar;

3) Do mesmo modo, jamais em minha vida patrocinei ou participei de mesas de jogos de pôquer ou de qualquer outro tipo de jogo de azar, o que pode ser atestado pelas pessoas de meu relacionamento próximo. A única modalidade esportiva a que me dedico na qualidade de amador é o tênis;

A reportagem, conforme publicada, é inverídica e merecerá de minha parte as iniciativas cabíveis.

Ricardo Annes Guimarães

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ELEIÇÕES 2010 (GRAN FINALE)

PARABÉNS AO HOMEM DOS 19 DEDOS POR TER ELEGIDO A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL!!

AGORA É DILMA!!!!!!!!!!!!!!!!