ESTE É O FLAMENGO!!!!!!!!!!
Os dirigentes estão chocados com as noites e os gastos de Luxemburgo com o pôquer. Perder R$ 1 milhão em uma noite é demais…
Excelente e dolorida matéria da revista ESPN.
Sem enfeites, relaciona a decadência de Luxemburgo às noites jogando pôquer.
Em uma só noite de jogatina, ele teria perdido R$ 1 milhão.
Outra vez, perdeu R$ 200 mil.
Viagens para fora do Brasil para disputar torneios.
Uma obsessão.
Como ter concentração para comandar uma equipe?
Como treinar pela manhã se passou a noite jogando?
No mundo de futebol, há anos se comenta a atração de Luxemburgo pelo pôquer.
Mas ninguém havia ido atrás e mostrado de maneira tão clara o que o baralho fez com ele.
Inclusive no Atlético Mineiro, jogando com a cúpula do BMG.
Triste, chocante.
Um treinador cinco vezes campeão brasileiro.
Que já dirigiu a seleção nacional.
O Real Madrid.
Há seis anos não conquista algo relevante no futebol.
Ele não esconde para ninguém que gosta mesmo de pôquer.
Parece ter orgulho ao falar do assunto.
Com a dura confirmação da atração pelo jogo, novas portas de clubes grandes se fecham para ele.
Como dar o comando de um time a uma pessoa capaz de perder R$ 1 milhão em uma noite jogando baralho?
No São Paulo, os dirigentes cumprimentaram Juvenal Juvêncio por não tê-lo contratado.
No Palmeiras, conselheiros dizem que todos no clube sabiam que a situação era descabida.
No Corinthians, perdeu os raros defensores que tinha.
E no Santos, os diretores de Luís Álvaro comemoram por ele ser cabo eleitoral de Marcelo Teixeira.
Empresários comentam assustados a repercussão da reportagem.
Uma grande ironia na vida de Vanderlei Luxemburgo.
Foi o pôquer que garantiu a sua sobrevivência no Flamengo.
Lateral medíocre, Zico não permitiu que saísse logo da Gávea.
Era o melhor jogador de baralho da Gávea.
E passava noites jogando e distraindo o maior ídolo rubro negro de todos os tempos.
Só que a brincadeira ficou séria.
O resultado está aí, escancarado para todos.
Quem aplaudiu Vanderlei Luxemburgo entendeu o porquê de ele não conseguir reagir.
Mesmo quem não o suporta, tem outro olhar sobre esse treinador com tanto potencial.
Impossível não ficar constrangido com o que ele fez com a própria carreira...
(Recebo às 18h10, telefonema do assessor de imprensa do BMG.
Ele diz que o presidente do banco, Ricardo Guimarães, tinha uma nota de esclarecimento sobre a reportagem da ESPN.
E que gostaria de esclarecer também os leitores do blog, já que o post tem a reportagem da ESPN como base.
Direito dele.
Abaixo, a íntegra da nota.)
A propósito da matéria intitulada “O último blefe de um jogador”, veiculada na Revista ESPN, venho esclarecer que em nenhum momento fui procurado pela reportagem para me manifestar a propósito dos fatos noticiados.
Tivesse sido observada essa regra jornalística, teria tido a oportunidade de esclarecer os seguintes pontos:
1) É notório que o Banco BMG patrocina o Clube Atlético Mineiro. Entretanto, o Banco não tem qualquer ingerência nem no Departamento de Futebol do referido clube, nem em outras agremiações que também patrocina, seja na indicação ou contratação de atletas e treinadores, seja no pagamento de remuneração direta a estes profissionais;
2) Conheço o técnico Vanderlei Luxemburgo como profissional do esporte, sendo que o mesmo nunca privou de minha intimidade ou frequentou minha casa, muito menos para a prática de jogos de azar;
3) Do mesmo modo, jamais em minha vida patrocinei ou participei de mesas de jogos de pôquer ou de qualquer outro tipo de jogo de azar, o que pode ser atestado pelas pessoas de meu relacionamento próximo. A única modalidade esportiva a que me dedico na qualidade de amador é o tênis;
A reportagem, conforme publicada, é inverídica e merecerá de minha parte as iniciativas cabíveis.
Ricardo Annes Guimarães
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