quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FRAMENGO

ESTE É O FLAMENGO!!!!!!!!!!



Os dirigentes estão chocados com as noites e os gastos de Luxemburgo com o pôquer. Perder R$ 1 milhão em uma noite é demais…

Excelente e dolorida matéria da revista ESPN.

Sem enfeites, relaciona a decadência de Luxemburgo às noites jogando pôquer.

Em uma só noite de jogatina, ele teria perdido R$ 1 milhão.

Outra vez, perdeu R$ 200 mil.

Viagens para fora do Brasil para disputar torneios.

Uma obsessão.

Como ter concentração para comandar uma equipe?

Como treinar pela manhã se passou a noite jogando?

No mundo de futebol, há anos se comenta a atração de Luxemburgo pelo pôquer.

Mas ninguém havia ido atrás e mostrado de maneira tão clara o que o baralho fez com ele.

Inclusive no Atlético Mineiro, jogando com a cúpula do BMG.

Triste, chocante.

Um treinador cinco vezes campeão brasileiro.

Que já dirigiu a seleção nacional.

O Real Madrid.

Há seis anos não conquista algo relevante no futebol.

Ele não esconde para ninguém que gosta mesmo de pôquer.

Parece ter orgulho ao falar do assunto.

Com a dura confirmação da atração pelo jogo, novas portas de clubes grandes se fecham para ele.

Como dar o comando de um time a uma pessoa capaz de perder R$ 1 milhão em uma noite jogando baralho?

No São Paulo, os dirigentes cumprimentaram Juvenal Juvêncio por não tê-lo contratado.

No Palmeiras, conselheiros dizem que todos no clube sabiam que a situação era descabida.

No Corinthians, perdeu os raros defensores que tinha.

E no Santos, os diretores de Luís Álvaro comemoram por ele ser cabo eleitoral de Marcelo Teixeira.

Empresários comentam assustados a repercussão da reportagem.

Uma grande ironia na vida de Vanderlei Luxemburgo.

Foi o pôquer que garantiu a sua sobrevivência no Flamengo.

Lateral medíocre, Zico não permitiu que saísse logo da Gávea.

Era o melhor jogador de baralho da Gávea.

E passava noites jogando e distraindo o maior ídolo rubro negro de todos os tempos.

Só que a brincadeira ficou séria.

O resultado está aí, escancarado para todos.

Quem aplaudiu Vanderlei Luxemburgo entendeu o porquê de ele não conseguir reagir.

Mesmo quem não o suporta, tem outro olhar sobre esse treinador com tanto potencial.

Impossível não ficar constrangido com o que ele fez com a própria carreira...

(Recebo às 18h10, telefonema do assessor de imprensa do BMG.

Ele diz que o presidente do banco, Ricardo Guimarães, tinha uma nota de esclarecimento sobre a reportagem da ESPN.

E que gostaria de esclarecer também os leitores do blog, já que o post tem a reportagem da ESPN como base.

Direito dele.

Abaixo, a íntegra da nota.)

A propósito da matéria intitulada “O último blefe de um jogador”, veiculada na Revista ESPN, venho esclarecer que em nenhum momento fui procurado pela reportagem para me manifestar a propósito dos fatos noticiados.

Tivesse sido observada essa regra jornalística, teria tido a oportunidade de esclarecer os seguintes pontos:

1) É notório que o Banco BMG patrocina o Clube Atlético Mineiro. Entretanto, o Banco não tem qualquer ingerência nem no Departamento de Futebol do referido clube, nem em outras agremiações que também patrocina, seja na indicação ou contratação de atletas e treinadores, seja no pagamento de remuneração direta a estes profissionais;

2) Conheço o técnico Vanderlei Luxemburgo como profissional do esporte, sendo que o mesmo nunca privou de minha intimidade ou frequentou minha casa, muito menos para a prática de jogos de azar;

3) Do mesmo modo, jamais em minha vida patrocinei ou participei de mesas de jogos de pôquer ou de qualquer outro tipo de jogo de azar, o que pode ser atestado pelas pessoas de meu relacionamento próximo. A única modalidade esportiva a que me dedico na qualidade de amador é o tênis;

A reportagem, conforme publicada, é inverídica e merecerá de minha parte as iniciativas cabíveis.

Ricardo Annes Guimarães

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